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PLANTÃO BRASIL – Despencou a aprovação do governo de Jair Bolsonaro entre importantes agentes financeiros que atuam no mercado brasileiro. Em abril, 28% consideravam o desempenho do presidente “ótimo” ou “bom”. Agora, a taxa caiu para 14%.
Ao mesmo tempo, disparou de 24% para 43% os que rejeitam Bolsonaro.
Esses são os principais resultados de uma pesquisa (íntegra) que vem sendo realizada regularmente pela XP Investimentos com 1 público seleto de investidores institucionais. Trata-se de 1 grupo formado por gestores de recursos, economistas e consultores. Foram entrevistadas 79 pessoas nos dias 22 a 24 de maio.
A XP também faz pesquisas regulares sobre popularidade presidencial entre todos os eleitores. No último levantamento, Bolsonaro viu pela primeira vez em seu mandato a curva de aprovação ficar abaixo da de rejeição: 36% a 34%.
BOLSONARO AVALIADO PELO MERCADO
Eis alguns outros temas abordados pelo levantamento da XP divulgado nesta 2ª:
-expectativa de governo: caiu de 60% para 27% a expectativa positiva (ótimo+bom) para o restante do mandato do governo Bolsonaro. A expectativa negativa (ruim+péssimo) saltou de 13% para 23%, alta de 10 pontos percentuais;
-relacionamento com o Congresso: a maioria dos investidores institucionais (71%) acha que vai ficar como está. Para 16%, o relacionamento com o Congresso vai piorar. Outros 13% acham que vai melhorar;
-avaliação do Congresso: melhorou em relação a abril. O percentual de agentes do mercado que classificam como ótima ou boa a atuação do Legislativo subiu de 15% para 32%. O grupo que avalia como ruim ou péssimo caiu de 40% para 25%;
-reforma da Previdência: 80% dos agentes financeiros acham que será aprovada em 2019, mesmo percentual registrado em fevereiro. A economia esperada com a reforma é de R$ 700 bilhões em 10 anos;
-dólar e Bolsa: sem reforma da Previdência, os operadores do mercado financeiro estimam que a B3 cairia 20%, para 75.000 pontos, e o câmbio subiria 12%, para R$ 4,50. Já se uma reforma com impacto de 50% da proposta inicial for aprovada, eles estimam que a Bolsa pode subir 7% e o câmbio ficar em R$ 3,90.
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