BOLSONARO AFUNDA AINDA MAIS A ECONOMIA E DÓLAR ABRE ACIMA DE 4 REAIS

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BOLSONARO AFUNDA AINDA MAIS A ECONOMIA E DÓLAR ABRE ACIMA DE 4 REAIS

Brasil247, com Infomoney – Com o impasse nas negociações entre Estados Unidos e China e as projeções negativas para a economia brasileira, o dólar opera em alta nesta segunda-feira (13), chegando a bater R$ 4 na abertura do pregão. Às 9h16, a moeda norte-americana subia 1,32%, vendida a R$ 3,9972.

O país asiático afirmou que não cederá a pressões externas, mas não informou como Pequim responderá ao governo Donald Trump depois que Washington renovou sua ameaça de impor tarifas sobre todas as importações chinesas na disputa comercial. No Brasil, as projeções para o PIB são cada dia piores -na última estimativa do boletim Focus do Banco Central ela já está em 1,45% para 2019 e a expectativa é que o governo anuncie uma queda no PIB como resultado da economia no primeiro trimestre do ano -igualmente, primeiro trimestre do governo Bolsonaro.

O presidente norte-americano alertou a China a não retaliar contra o aumento nas tarifas e disse que os consumidores norte-americanos não vão pagar por qualquer aumento nas taxas.

O Ibovespa Futuro abre em queda nesta segunda-feira (13) seguindo o exterior, com as bolsas internacionais pressionadas pelas notícias de que a nova rodada de negociações entre China e Estados Unidos para um acordo comercial fracassou. No Twitter, o presidente norte-americano, Donald Trump, voltou a apresentar uma retórica de confronto,

Às 9h05 (horário de Brasília) o contrato futuro do índice para junho tinha baixa de 1,5% a 92.895 pontos, enquanto o dólar futuro com o mesmo vencimento sobe 1,24% a R$ 4,0095

Relatório Focus

Segundo projeções dos economistas consultados pelo Banco Central no Relatório Focus, a taxa de câmbio esperada no fim do ano é de R$ 3,75 para US$ 1,00 e a previsão para a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, é de 6,5% ao ano.

A projeção para o avanço do PIB brasileiro em 2019 foi cortada de 1,49% para 1,45% na mediana das estimativas. Há quatro semanas, a previsão era de crescimento de 1,95%.

As expectativas para a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), por outro lado, ficaram estáveis novamente em 4,04%.

 

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