– O senador do Rio de Janeiro Flávio Bolsonaro (PSL) criticou a proposta de criação de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) com foco nas milícias. “A CPI das milícias nada mais é do que a tentativa midiática de alguns explorarem politicamente o assunto, mais nada. Não tem nenhuma efetividade, basta ver quem é o autor do projeto”, disse.
Na última sexta feira, dois prédios desmoronaram na zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo o Ministério Público, a região é comandada por milicianos. O líder do poder paralelo é, diz o MP, o ex-policial militar Adriano da Nóbrega. A mãe e a filha de Adriano eram nomeadas no gabinete na Alerj de Flávio Bolsonaro.
Em 2008, quando Flávio era deputado estadual, uma CPI foi instalada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para apurar denúncias sobre o tema. O grupo foi presidido pelo hoje deputado federal Marcelo Freixo (Psol).
Vários policiais já homenageados por Flávio ao longo de sua atividade legislativa são suspeitos ou condenados por integrar milícias. O senador disse que as homenagens foram feitas há cerca de quinze anos e que não pode se responsabilizar por “atos errados” que as pessoas venham a cometer no futuro. Adriano de Nóbrega, chefe da milícia Escritório do Crime, estava preso por assassinato quando foi homenageado por Flávio. Ele também deu emprego para a mãe e a esposa do miliciano, que hoje está foragido por outros crimes.
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